Os serviços de saúde representam um pilar vital em qualquer sociedade, graças aos cuidados médicos e aos tratamentos essenciais que disponibilizam para a população. Porém, nem sempre o utente tem autonomia para lidar com determinadas situações, por motivos de vulnerabilidade, ansiedade ou alguma doença grave que o incapacite. Neste sentido, é importante que tenha consciência do direito ao acompanhamento nos serviços de saúde para que tenha acesso a um atendimento adequado e respeitoso.

Este direito é um princípio em vários sistemas de saúde, inclusive em vários países, tal como em Portugal. Reconhecendo assim a importância do apoio e do conforto que os utentes deem ter durante procedimentos médicos, consultas ou internamentos, de maneira a promover um ambiente humano e digno.

No caso de Portugal, o SNS – Serviço Nacional de Saúde, são estabelecidas diretrizes específicas para garantir que este direito é cumprido, nomeadamente, o reconhecimento da presença de um acompanhamento ser fundamental para o próprio bem-estar do utente, sobretudo em casos de fragilidade e necessidade emocional.

Como se define quem é o Acompanhante do Utente?

Em Portugal, o direito de acompanhante é extensível a vários pontos, isto é, consultas médias, internamentos hospitalares, cirurgias e exames clínicos. Contudo, como se define quem é que pode fazer este tipo de acompanhamento, quais são as principais diretrizes?

Familiares e amigos:  A escolha do acompanhante, normalmente, é deixada ao cargo do utente, desde que a pessoa em si não prejudique o tratamento médico, podem ser familiares próximos, como pais, os cônjuges ou filhos e amigos próximos.

Cuidadores: No caso de o utente necessitar os cuidados específicos, por exemplo, as crianças, os idosos ou pessoas com deficiência, os cuidadores têm também o direito ao acompanhamento.

Tradutores ou intérpretes: Quando o utente não fala o idioma ou tem dificuldades com a língua local, pode contar com o apoio de um tradutor ou intérprete que o acompanhe, facilitando o acesso aos tratamentos e a comunicação com os profissionais de saúde.

Apoio emocional: O apoio psicológico é fundamental, sobretudo, em situações delicadas e desafiadoras, como por exemplo, tratamentos oncológicos ou cirurgias de grande envergadura.

Como Funciona o Acompanhamento do Utente?

As regras básicas para acompanhamento do utente, no sentido dos serviços de saúde, permitem garantir o funcionamento adequado e são as seguintes:

Respeito pela privacidade: O utente tem direito à sua privacidade no que toca à divulgação de informações pessoais sem permissão, a confidencialidade é indispensável!

Participação informada: Caso o utente deseje, o acompanhante poderá receber as informações mais relevantes sobre o seu tratamento ou procedimento a que irá ser sujeito.

Comportamento adequado: É fundamental que o acompanhante adote um comportamento respeitoso e cooperativo com toda a equipa médica.

Limitações de espaço: Em situações propícias ao contágio, é possível que o número de acompanhantes seja limitado, de modo a garantir a segurança de todos.

Conclusão

Posto isto, a título de conclusão, garantir o atendimento médico digno e com estima, é importante que o utente possa ser acompanhado por alguém o auxílio em caso de incapacidade da sua parte. Esse direito é assistido, em Portugal, por diretrizes que garantem a sua boa conduta e eficácia, sendo o mais proveitoso possível. O ambiente inclusivo proporciona bem-estar e promove uma maior qualidade de vida para os utentes que necessitam de cuidados de saúde.

Fontes: Portal SNS, SNS24, Ministério da Saúde

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